O QUE É PROAME?

PROAME é um apelo, um alerta à consciência de cada um.
PROAME é um brado de esperança e certeza: Solidariedade!
PROAME é um convite, é uma recomendação: Apoie um menor!

PROAME é um programa de apoio ao menor a ser realizado por todos nós, cada um ao seu modo, da melhor forma que lhe seja possível. Cada pessoa ou família o realiza como possa, de maneira descomplicada, informal, espontânea, mas consciente de estar realizando um trabalho que, embora bem simples, é delicado e muito importante. Um trabalho que poderá mudar a situação de muitas crianças e adolescentes, possibilitando que tenham uma vida normal, um futuro digno, longe de vícios, violência e outros crimes.

A criança ou adolescente passa a ter, além de sua própria família, uma família amiga, ou um amigo/que lhe dá apoio. São pessoas que lhe inspiram inteira confiança, como também aos seus pais, à sua própria família.

A família ou amigo de apoio age de acordo com suas possibilidades. Mas, sem dúvida, proporcionará ao seu protegido todo o apoio possível: orientação, amizade, afeto, ajudando-o a encaminhar-se bem na vida, nos estudos, no trabalho, no esporte e lazer, nas atividades necessárias e preferíveis.

Sua atenção e estímulo irão fazer com que ele sinta que é compreendido, querido, que encontrou um ponto de apoio, de socorro para seus momentos difíceis. E essa criança ou adolescente segue então confiante, estimulada, acreditando na vida e na orientação que recebe, pois encontrou pessoas que se interessam por ela, que querem vê-la bem.

Aí está a chave do êxito do Proame: o calor humano, o apoio, a valorização, o afeto e atenção, de que esses menores tanto precisam.

Isso é indispensável para seu equilíbrio emocional. Tal atitude é capaz de “remover montanhas”, de mudar o mundo, é capaz de afastá-los da marginalidade e abrir-lhes caminhos de luz para o futuro.

O importante é que se trata de algo que todos podem oferecer. Não depende necessariamente de elevada situação financeira. Mesmo famílias ou pessoas humildes podem apoiar um menor. E desta forma, custando quase nada, esse trabalho produz resultados extraordinários, tão gratificantes que nos levam a querer compartilhá-lo com outras pessoas. Por esta razão queremos compartilhá-lo com você e com todos que procuram praticar o bem.

Neste Blog as histórias são reais, embora resumidas e com nomes fictícios. Elas podem sugerir e orientar os interessados na ocorrência de outros fatos e histórias.

SABE-SE QUE MUITA GENTE ESPECIAL TEM FEITOS GRANDIOSOS NESTE SENTIDO. ESPORTISTAS, FAMOSOS OU NÃO, ARTISTAS E ATÉ MESMO PESSOAS SIMPLES, NO ANONIMATO, FAZEM TRABALHOS ADMIRÁVEIS. OS QUAIS GOSTARÍAMOS DE MENCIONAR NESTE BLOG.

NOTÍCIAS SOBRE O ASSUNTO, HISTÓRIAS, SUGESTÕES, PARTICIPAÇÕES, PODEM SER ENVIADAS POR E-MAIL:


O IMPORTANTE É QUE TODOS COLABOREM DE BOA VONTADE. OPORTUNIDADES SEMPRE SURGEM. ESPECIALMENTE PARA O SISTEMA SIMPLES DO NOSSO PROAME. COMPARTILHAR COM ESSA ATITUDE PODERÁ MUDAR O MUNDO PARA BEM MELHOR!

APOIE UM MENOR! (apoie, ajude, com atenção, respeito, amor e educação).

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B O A S N O T Í C I A S: Nosso Proame começou a brotar neste mês de setembro: alguém já põe em prática a proposta Proame... Outros começam a planejar... Isso é o esperado, pois o programa não pede pressa. É um programa bem liberal, onde cada um faz o melhor, mas quando e como pode. Ficamos muito felizes quando nos dizem algo positivo a respeito.

A D O T E E S T A I D E I A


AMOR E BOA EDUCAÇÃO SÃO OS MELHORES CAMINHOS



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segunda-feira, 17 de junho de 2013

DUDU - Num estacionamento chamou a atenção de Dona Elisa um menino franzino e pálido “cuidando” dos carros. De nome Eduardo, ele atendia por Dudu.
Conversando com ele, Dona Elisa convidou-o para tomar um lanche na lanchonete ali existente. Soube então que Dudu morava no alto do morro, tinha quatro irmãos e o pai estava desempregado. Por isso ele procurava ganhar alguns trocados cuidando de carros.

Dona Elisa quis conhecer melhor a família de Dudu e foi, com sua amiga Elaine, levá-lo em casa. Como já era uma senhora (na época tinha secenta e dois anos), o menino se sentiu seguro para acompanhá-las. Subiram o morro de carro. Era inverno. Impressionaram-se com o que viram. Os pais e os cinco filhos moravam em dois cômodos extremamente pequenos, feitos com tábuas rústicas e não ajustadas, deixando frestas de um dedo, por onde entrava frio e vento... O casal e o bebê dormiam em uma pequena cama e Dudu dormia no chão com três irmãozinhos... No outro cômodo, menor ainda, havia um fogão velho, uma prateleira, uma mesinha e precários banquinhos.
Dona Elisa sentiu então que, de alguma forma, poderia ajudá-los. Procurou dar alguma orientação e assistência ao menino Dudu. E assim foi acontecendo...
Mediante os fatos, ela e sua amiga levaram para a família colchonetes e cobertas, além de alguns alimentos.
Depois fizeram o possível para ajudar o pai de Dudu a conseguir emprego. Não foi fácil, mas conseguiram.
Dona Elisa iniciou então seu trabalho com Dudu. 

Conversando e estudando toda a situação do menino, aos poucos e pacientemente, ela foi lhe proporcionando confiança e a orientação necessária. Principalmente sobre escola, saúde, família, boas atitudes , como livrar-se dos perigos do dia a dia, etc. Dudu era um menino atencioso e bom. Logo foi percebendo que encontrara uma pessoa boa e amiga que queria ajudá-lo. A família de Dudu também percebeu que D.Elisa era uma pessoa do bem, solidária e de toda confiança. Ela combinou com Dudu como fazer para saber dele ou vê-lo uma vez por semana ou quando houvesse necessidade. E assim fizeram. Algumas vezes apenas usando o telefone. E a vida de Dudu se desenvolvia normalmente junto à sua família. Mesmo com as dificuldades de uma família pobre, todos seguiam sua vida normalmente, trabalhando, estudando e resolvendo seus problemas.. Dudu cresceu... Estudioso e ativo, ainda adolescente conseguiu emprego em uma Rádio, ali no morro mesmo, não muito longe de sua casa. Cremos que o apoio e a orientação de D. Elisa lhe valeram muito. Porém, D. Elisa queria fazer mais... Embora já com quase 70 anos, ela sentia que poderia fazer muito mais, pois esse apoio dado a crianças era muito gratificante e não atrapalhava em nada a sua vida. Permitia-lhe uma vida plenamente normal, viajava, ia a reuniões, estava frequentemente com sua família, inclusive nas praias, enfim, não alterava seu modo de viver. Por isso mesmo ela podia e queria ajudar um grupo de crianças ao mesmo tempo. Teve uma ideia... E AÍ COMEÇA OUTRA HISTÓRIA...


"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” ------ Madre Tereza de Calcutá






Há uma criança carente esperando por você! Encontre-a! Ajude-a!

Ela não quer cair na marginalidade, no vício, no crime, na prostituição.

Mas para isso, para encaminhar-se bem na vida, precisa de ajuda, de apoio e compreensão!

Apoie um menor que necessite de ajuda. Veja como neste blog.


PAULO, TERESINHA, LILA e VILMA - D. Elisa pensou muito para resolver onde buscar crianças que realmente precisassem de sua ajuda... Talvez em algum dos morros, onde sempre se encontram pessoas  que vivem em condições muito difíceis...  Mas ela não poderia subir o morro. Como fazer?! Resolveu ir a uma escola existente bem junto ao morro que escolhera. Conversou com a Direção e professores. Afinal, ela também era professora aposentada e provavelmente seria ouvida e compreendida. D.Elisa pediu que fossem crianças de famílias mais necessitadas. Porém, nada foi fácil. Como iriam indicar ou recomendar crianças a uma pessoa que nem conheciam?... E os pais, mesmo muito pobres, consentiriam?! Mas D. Elisa não desistiu. Foi lá conversar com a Direção outras vezes e finalmente foi atendida. Mas precisava da autorização dos pais e os pais de quatro crianças foram chamados. Vieram à escola no dia seguinte para ouvir a Direção e D. Elisa. E, após conversarem, consentiram que seus filhos e filhas tivessem contato com D. Elisa.

D. Elisa planejou a melhor forma de proceder e resolveu assim: como a escola ficava perto do SESC, uma instituição à qual ela era associada, foi conversar com a Administração, explicando seus objetivos e pedindo para almoçar ali com as quatro crianças, todas as quintas feiras. sob sua responsabilidade e despesas, Não poderia ser melhor! O momento agradável de um almoço saboroso, com sobremesa e tudo o mais, tornou-se  ocasião muito oportuna para conversarem, se conhecerem melhor, aprenderem bons hábitos e muito mais! Muita coisa boa foi acontecendo, no decorrer do tempo, sob a supervisão e a orientação de Elisa. O SESC tinha também o pátio, onde as crianças brincavam após o almoço. Foi ótima a ideia. Quinta-feira passou a ser o dia de encontro. Toda 5ª feira, sempre após suas aulas, as crianças encontravam D, Elisa no SESC, como combinado. Porém, nada era obrigatório, se alguma criança não pudesse ir, na semana seguinte voltavam a se encontrar. E se o impedimento fosse de D. Elisa, ela telefonava para a escola e pedia para avisá-los.

Em vésperas de dias festivos, como Natal, Páscoa, Dia da Criança, Dia das Mães ou dos Pais e outros, a 5ª feira anterior à data era ocupada de maneira diferente. Logo após o almoço no SESC, saíam todos juntos,  sob os cuidados e orientações de D. Elisa. Geralmente tomavam sorvete e depois iam comprar os presentes. Nas vésperas do Dia da Criança, por exemplo: Iam todos a uma loja de $1,99 e, como já se havia combinado, entravam as quatro crianças para escolherem cada uma duas coisas que desejassem adquirir. Estes seriam os presentes de D. Elisa para eles. Enquanto ficavam sendo embrulhados estes presentes, as crianças iam outra vez andar pela loja para escolherem presentinhos para darem a cada um de seus irmãos. Um a um, todos os presentes eram embrulhados com capricho, colocando-se os respectivos nomes. Tudo era feito bem bonitinho e para isso tinham sempre a colaboração da vendedora... A satisfação deles era visível! E de D. Elisa também... Balas e outras guloseimas encerravam as compras para o Dia da Criança. Este era um dia  muito feliz! Além de receberem, as crianças também davam presentes aos seus irmãozinhos!... 

Assim, com muito carinho, satisfação e aprendizagem, eram preparados os dias festivos. Aliás, nos outros encontros também era feito todo o possível para que tudo fosse bem proveitoso e agradável. 
   
No entanto, é importante prever que nem sempre há sucesso nessa tentativa de ajuda e apoio. Algumas vezes não dá certo como se deseja. Aqui mesmo nesta história, Elisa só teve êxito com Vilma e Lila. 
Terezinha, que era uma menina muito cativante, não continuou porque sua família mudou-se de Florianópolis. Elisa sentiu bastante, porém, não havia o que fazer. E Paulo também desistiu: o irmão, de 20 anos, chamou-o para "trabalhar" com ele, porque iria ganhar muito mais... Não se sabia como, mas previa-se o pior...
Enfim, não se pode desanimar quando algum caso falha... O fato é que a maioria dá resultados gratificantes.  Nesta história, por exemplo, Vilma e Lila prosseguiram muito bem! Uma adiantou-se mais nos estudos, outra em trabalhos domésticos e artesanato. As duas estão casadas e têm um filhinho. Mais gratificante ainda é vê-las bem encaminhadas, de caráter bem formado, amorosas com seu filho e com toda a sua família.
Elisa conta com orgulho que as duas são suas amigas também no Facebook. 

"JOVENS E CRIANÇAS APRENDEM MUITO COM OS EXEMPLOS, PRINCIPALMENTE RECEBIDOS DE SEUS PAIS E DE OUTROS ADULTOS QUE TÊM COMO REFERÊNCIA."